Brasil Investe Fortemente em Biometano

11-04-2024

O Brasil está embarcando em uma revolução energética e investe fortemente em biometano. Atvos, Mitsui, Geo e Orizon estão liderando o caminho para uma economia mais sustentável.

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Investimentos no Setor de Biometano: Atvos, GeoMit e Orizon

Brasil investe fortemente em biometano! Confira os destaques da semana, que movimentaram o setor e geraram grandes expectativas.

Sob a gestão do Mubadala, a Atvos, que controla a usina Santa Luzia em Nova Alvorada do Sul (MS), anunciou um investimento significativo de R$ 350 milhões para ingressar no mercado de biometano. Esta nova fábrica terá capacidade para produzir 28 milhões de metros cúbicos anualmente a partir de resíduos industriais da cana-de-açúcar, como vinhaça e torta de filtro. O objetivo é iniciar as obras ainda em 2024. Além disso, a Atvos está de olho em investimentos adicionais, como a produção de etanol de milho e SAF (combustível de aviação sustentável).

Ao mesmo tempo, a gigante japonesa Mitsui e a empresa brasileira Geo estabeleceram uma joint venture, a GeoMit, para construir e operar plantas de biogás e biometano no Brasil. Embora os detalhes financeiros não tenham sido divulgados, a Geo já investiu R$ 450 milhões no setor e opera quatro plantas nos estados de Paraná e São Paulo. A GeoMit pretende utilizar resíduos orgânicos da cana-de-açúcar para produzir gases renováveis, contribuindo para a diversificação do suprimento de gás no país.

Esses movimentos refletem um crescente interesse no Brasil por energias renováveis e alternativas sustentáveis. A Orizon, especializada na valorização de resíduos, também está ampliando seus horizontes. Além de produzir fertilizantes e energia elétrica a partir de resíduos, a empresa se prepara para vender créditos de carbono e biometano. A Orizon planeja investir expressivos R$ 1,2 bilhão nos próximos três anos para expandir sua produção de biometano, apostando no potencial desse mercado em crescimento.

No contexto nacional, o governo de Mato Grosso do Sul anunciou a redução da alíquota de ICMS sobre o biometano de 17% para 1,8%, com o objetivo de impulsionar o setor de bioenergia no estado. Essas iniciativas são essenciais para atrair investimentos como os recentemente anunciados pela Atvos, sinalizando um futuro promissor para o desenvolvimento e adoção de energias limpas e renováveis no Brasil.

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