Do sul ao nordeste, investimentos em biogás e biometano avançam no Brasil
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Confira 5 destaques da semana: O Tecpar lidera uma iniciativa no PR, com a estruturação de um novo laboratório voltado para pesquisas de biogás e biometano. Enquanto isso, em Fortaleza, a parceria entre a GNR Fortaleza e a CEGÁS inaugura um sistema automatizado para testes de mistura de biometano com gás natural. A Orizon obtem o registro do seu primeiro projeto de créditos de carbono no Gold Standard. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados aprova um marco legislativo crucial para a descarbonização do país. Por fim, Alagoas se destaca com a construção da primeira planta de biogás e biometano a partir da vinhaça.
Do sul ao nordeste, investimentos em biogás e biometano avançam no Brasil
Confira 5 destaques que repercutiram na última semana.
Tecpar investe em pesquisa de biogás e biometano!
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está estruturando um novo laboratório para pesquisas de biogás e biometano. O objetivo é oferecer soluções tecnológicas para a produção de energia renovável a partir da biomassa, impulsionando o desenvolvimento do setor no estado.
O laboratório, previsto para ser finalizado até o fim de 2024, contará com um equipamento de última geração para análises automáticas do potencial de cada insumo. Saiba mais.
GNR Fortaleza inaugura sistema para testes de mistura de biometano com gás natural!
No Ceará, a GNR Fortaleza, parceria entre o Grupo Marquise e a MDC Energia, inaugurou um sistema automatizado para novos testes de mistura de biometano com gás natural na rede da CEGÁS. O objetivo é ampliar a produção de biometano, um combustível renovável com baixíssimo teor de carbono, e reduzir as emissões de metano na atmosfera.
O teste é fundamental para o avanço do setor e para a busca por uma economia de baixa emissão de carbono. A GNR Fortaleza injeta biometano na rede da CEGÁS desde 2018, em uma operação pioneira no país.
O evento contou com a presença do presidente da CEGÁS, Miguel Nery, do presidente da Bahiagas, Luiz Gavazza, que também preside o Conselho da Abegás, e outras autoridades do setor. Fonte: LinkedIn
Orizon Valorização de Resíduos registra seu primeiro projeto de créditos de carbono no Gold Standard!
Na Paraíba, a Orizon Valorização de Resíduos (ORVR) obteve um marco histórico no mercado de carbono ao registrar seu primeiro projeto no Gold Standard, mecanismo internacional de certificação de alto renome. O projeto, desenvolvido no Ecoparque João Pessoa (PB), comprova a qualidade, a integridade e os benefícios socioambientais da iniciativa da empresa.
A certificação garante que os créditos de carbono gerados pelo projeto atendem aos mais rigorosos critérios internacionais, assegurando aos stakeholders a confiabilidade e o impacto positivo da iniciativa. A emissão dos créditos de carbono referentes aos períodos de 2021, 2022 e primeiro bimestre de 2023 reforça o compromisso da ORVR com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Este marco consolida a posição da ORVR como referência em soluções inovadoras para a valorização de resíduos e contribui para a construção de um futuro mais sustentável para o Brasil. Saiba mais.
Alagoas terá a primeira planta de biogás e biometano a partir da vinhaça, do Nordeste
Alagoas avança no setor de energia sustentável com a construção da primeira unidade para transformação de vinhaça em biogás e biometano no Norte e Nordeste. Com um investimento de R$ 65 milhões da ZEG Biogás, a Cooperativa Pindorama sediará a planta em Coruripe, com previsão de início de operação em 2025 e produção anual de 6 milhões de metros cúbicos de biocombustíveis. A iniciativa, que utiliza matéria orgânica proveniente da produção de açúcar e álcool, visa reduzir emissões de carbono em 20 mil toneladas anualmente, além de fomentar a economia local e promover o desenvolvimento regional. Saiba mais.
Câmara aprova projeto de lei do "Combustível do Futuro", um marco para a descarbonização do país
Câmara aprova projeto do "Combustível do Futuro" com ampla maioria de votos após acordo entre agro e setor de energia. Com 429 votos a favor, 19 contra e 3 abstenções, a proposta visa aumentar a mistura de biodiesel no óleo diesel, desbloqueando um impasse entre os setores. O texto segue para análise do Senado e faz parte da agenda verde para tornar o Brasil mais sustentável, incluindo programas de combustível sustentável de aviação, diesel verde e biometano. O projeto estabelece uma meta de até 10% de descarbonização do setor, com aquisição de biometano ou Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB), impulsionando investimentos no biometano nacional. A medida foi celebrada como um avanço significativo no plano de descarbonização do gás natural e incentivo ao biometano no país. Com informações da Câmara dos Deputados.
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