Projetos pilotos para produção de biogás na piscicultura no Nordeste
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Desenvolver a cadeia produtiva da piscicultura no Ceará e implantar tecnologias de produção de biogás
Biogás
O projeto tem o objetivo de ampliar o fornecimento de tecnologias para integração produtiva na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Para isso, serão implantadas seis unidades pilotos de produção de biogás, adaptadas para empreendimentos agroindustriais de médio e pequeno porte. O repasse será de R$ 550 mil e o projeto terá também dois anos de vigência.
A parceria possibilitará o acesso a tecnologias de melhorias de processo a partir da reutilização dos resíduos gerados nos processos produtivos, contribuindo para minimizar custos operacionais. As unidades são sistemas que integram o aproveitamento de biomassa para a produção de biogás e para a geração de energia solar fotovoltaica, tornando o sistema autossuficiente para geração, purificação e compressão de biogás.
A energia gerada pelo módulo fotovoltaico poderá ser utilizada também para o funcionamento de equipamentos necessários às atividades produtivas da propriedade onde o sistema for instalado.
O projeto
Desenvolver a cadeia produtiva da piscicultura no Ceará e implantar tecnologias de produção de biogás para fortalecer agroindústrias de médio e pequeno porte em quatro estados. Esses são os objetivos de dois projetos que estão sendo executados pelo Governo Federal por meio de parceria entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa). No total, serão investidos R$ 1,3 milhão nas duas ações.
Para apoiar os pescadores, em Maranguape (CE), está prevista a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável. No local, será executado um programa de qualificação técnica permanente para pescadores, piscicultores, jovens e produtores rurais. A iniciativa tem vigência até novembro de 2022 e receberá cerca de R$ 830 mil. A meta é beneficiar 220 pequenos criadores de peixes.
A ação, que também terá o apoio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), inclui a elaboração de diagnósticos, mobilização de beneficiários, estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira do Centro de Tecnologia e, por fim, a implantação do programa. A expectativa é que o projeto possa ser replicado, capacitando pescadores e piscicultores locais, para que eles possam ser absorvidos por empresas ou possam empreender, gerando desenvolvimento regional.
"Quando a estrutura estiver pronta e formos capacitados, vai haver mais chances de geração de renda para as famílias da região, pois as nossas mulheres e filhos poderão trabalhar no beneficiamento dos peixes”, afirmou o presidente da colônia de pescadores de Maranguape, José Flávio da Silva
Fonte: Comunicação Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR
Publicado em: 08 de janeiro de 2021.
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