Embrapa Agroenergia inaugura biodigestor para tratamento de dejetos bovinos em propriedade de pequeno porte

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Em Luziânia - Goiás, dejetos bovinos se transformam em biocombustível em projeto da Embrapa Agroenergia e Coopindaiá.

Embrapa Agroenergia inaugura biodigestor para tratamento de dejetos bovinos em propriedade de pequeno porte
Foto: Lílian Matheus. Divulgação/ Embrapa
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Pesquisa e Desenvolvimento

Embrapa Agroenergia inaugura biodigestor para tratamento de dejetos bovinos em propriedade de pequeno porte

Dejetos bovinos se transformam em biocombustível em projeto da Embrapa Agroenergia e Coopindaiá.

Um sistema de biodigestão de pequena escala para o tratamento de dejetos bovinos, desenvolvido pela Embrapa Agroenergia em parceria com a Cooperativa Mista da Agricultura Familiar do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (Coopindaiá), foi inaugurado no dia 4 de maio, no Parque Dois Irmãos e Uma Fazenda Estrela em Luziânia, Goiás.

O projeto visa a implantação de três sistemas de biodigestão em pequenas propriedades a partir de dejetos bovinos, o que é um transtorno para os produtores. O sistema vai gerar biogás para substituir o gás liquefeito de petróleo (GLP) e a madeira.

O biogás é uma mistura gasosa produzida pela digestão anaeróbia de matéria orgânica, constituída principalmente por metano e dióxido de carbono. Outros gases, como sulfeto de hidrogênio, nitrogênio, hidrogênio, monóxido de carbono e amônia, estão presentes em baixas concentrações.

O biogás produzido pode ser utilizado para gerar calor, eletricidade ou purificado e transformado em biogás, tornando-se um biocombustível renovável com grande potencial para substituir os combustíveis fósseis. O principal objetivo do projeto é fornecer soluções acessíveis e fáceis de operar para pequenos produtores.

Foto: Lílian Matheus. Divulgação/ Embrapa

“Apesar da biodigestão ser bem estabelecida em média e grande escala, não existem muitas alternativas disponíveis comercialmente para pequena escala, como é o caso do pequeno produtor rural. Assim, o projeto visa disponibilizar soluções com custo acessível e de fácil operação, a serem utilizadas em pequena escala”, afirmou Itânia Soares, que é a líder do projeto, ao lado dos pesquisadores Sílvia Belém Gonçalves e Rossano Gambetta.

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Fonte: Embrapa. Publicado em: 05 de maio de 2023.

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